Psicanálise freudiana em poucas palavras
- Aron Ossamu Ivama
- 10 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de jul. de 2024

A psicanálise, fundada por Sigmund Freud, é uma terapia que busca desvendar os mistérios do inconsciente e seus efeitos na vida do indivíduo. Através da análise dos sonhos, da livre associação e da transferência, a psicanálise freudiana propõe um modelo da mente dividido em três instâncias: id, ego e superego, e mapeia os estágios do desenvolvimento psicossexual que moldam a personalidade.
Mergulhando na História da Psicanálise: Uma Jornada Freudiana
A psicanálise freudiana teve seu início na Viena do final do século XIX, quando Freud, inspirado pelos trabalhos de Jean-Martin Charcot e Josef Breuer, começou a explorar a mente humana através da hipnose. Ao longo dos anos, Freud abandonou a hipnose e desenvolveu técnicas como a análise dos sonhos e a livre associação, abrindo caminho para a psicanálise moderna.
Sigmund Freud: O Pai da Psicanálise
Sigmund Freud, nascido em Freiberg, na Morávia, em 1856, é considerado o pai da psicanálise. Médico neurologista de formação, Freud se dedicou ao estudo da histeria e dos transtornos nervosos, buscando compreender as raízes dos sofrimentos mentais. Sua obra, vasta e complexa, influenciou profundamente a cultura e o pensamento ocidental, impactando áreas como a literatura, a arte e o cinema.
Neurose: O Foco Original da Psicanálise
A psicanálise freudiana inicialmente se concentrava no tratamento da neurose, um transtorno mental caracterizado por sofrimento psíquico intenso, sem causa física aparente. Freud propôs que a neurose era resultado de conflitos inconscientes, especialmente aqueles relacionados à sexualidade infantil reprimida.
Lacan e a Revisão da Psicanálise: Uma Nova Perspectiva
Jacques Lacan, psiquiatra e psicanalista francês, propôs uma revisão da psicanálise freudiana, focando na linguagem e na estrutura do inconsciente. Lacan introduziu conceitos como o "significante" e o "significado", explorando a relação entre linguagem e desejo. Sua obra inovadora expandiu os horizontes da psicanálise e influenciou diversas áreas do conhecimento.
Limitações da Psicanálise Freudiana: Abrindo Caminho para Novas Abordagens
Embora a psicanálise freudiana tenha sido fundamental para o desenvolvimento da psicologia e da terapia, ela também recebeu críticas. Algumas das limitações da psicanálise freudiana incluem:
Ênfase na sexualidade infantil: A centralidade da sexualidade infantil na teoria freudiana gerou debates e críticas, especialmente no que diz respeito à universalidade e aplicabilidade de seus conceitos.
Foco na neurose: A psicanálise freudiana se concentrou inicialmente no tratamento da neurose, com menos atenção a outros transtornos mentais, como a psicose e os transtornos de humor.
Visão patriarcal: A teoria freudiana foi criticada por sua visão patriarcal da sociedade e do desenvolvimento psicossexual, com foco no papel do pai e na repressão da sexualidade feminina.
Conclusão: A Psicanálise Freudiana em Constante Evolução
A psicanálise freudiana, apesar de suas limitações, continua sendo uma ferramenta valiosa para o autoconhecimento e a compreensão do comportamento humano. As ideias de Freud foram reinterpretadas e reavaliadas ao longo do tempo, dando origem a diversas correntes psicanalíticas contemporâneas. A psicanálise freudiana, em constante evolução, segue contribuindo para o campo da saúde mental e para a busca por uma vida mais plena e significativa.
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